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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Gincana do Meio Ambiente

No dia do Meio Ambiente, 05 de junho, aconteceu uma gincana em Tangará. Toda a população poderia participar formando equipes. A E.E.B. Profº João Jorge de Campos organizou uma equipe com alunos, professores, diretoras, mães e irmãos de alunos. Classificou-se em 1º lugar nesta 1ª etapa, pois a 2ª etapa será em setembro. As tarefas deveriam ser preparadas com antecedência e apresentadas no dia.

1ª Tarefa: Juntar garrafas pet e entregar para pesagem no dia 02 de junho

2ª Tarefa: Grito de guerra

3ª Tarefa: Escolher um mascote para a equipe (um membro da equipe vestido de acordo com o tema da gincana)

4ª Tarefa: Providencias um carro de mão para carregar o mascote

5ª Tarefa: Criar um estandarte de acordo com o tema da gincana

6ª Tarefa: Desfile da equipe caracterizada de acordo com o tema da gincana, com o carro de mão sendo empurrado por um membro da equipe e o mascote sobre o mesmo.

Tarefa: Representar uma beleza natural do município através de uma maquete. A equipe escolheu a cachoeira do Rio Taquaruçu que fica na propriedade do Sr. Gilson Panceri e Sra. Leonir Panceri, na localidade de Izidros para representar através de maquete.

8ª Tarefa: Entrevistar uma pessoa com mais de 60 anos, perguntando sobre como era a água na época da infância e juventude dessa pessoa. O entrevistado da equipe foi o Sr. Gilson Panceri. Aqui está a narração da mesma.

“Era o ano de 1953 quando seu Gilson Panceri foi morar na Bracatinga. Nessa época a água era abundante, havia muitas nascentes. A água era puxada em baldes para o consumo das casas e animais, a mais ou menos 80 a 100 metros de distância. Nas férias era a maior alegria, os primos da cidade vinham para o sítio e se divertiam no rio nadando. Nessa época havia fartura de peixes, podia-se pescar. Existiam peixes de muitas espécies. Chegava o domingo era a maior diversão na beira do rio, levava lanche, latinha com isca e passava o dia todo pescando.

No riacho também tinha um manjolo, onde batia o milho para fazer a massa de bijú. A água chegava até o manjolo com um cano adaptado a um tronco de coqueiro tirado o miolo. A água era límpida, podíamos bebê-la sem preocupações de estar contaminada, pois não existiam agrotóxicos, nem embalagens plásticas soltas no rio. A roupa era lavada em um tanque de madeira na beira do rio, com água corrente puxada pelos taquaruçú que eram adaptados como canos, sem o miolo. O banho era com um chuveiro de latão, colocado no porão das residências, a água era esquentada no fogão a lenha, depois enchia esse latão para tomar banho. Tinha que ser rápido, pois a água terminava logo. Só se tomava banho uma vez por semana, geralmente era no sábado.

Na escola tomavam água retirada de um poço, onde era puxada por uma corda em um balde. A água era levada com purungos na roça pois era difícil de quebrar e se mantinha mais fresca. No ano de 1977, é que chegou a energia elétrica, então começou a puxar a água com um motor elétrico.”

Foi muito importante a escola participar da gincana, pois o tema mio ambiente despertou grande interesse de todos e houve participação da maioria dos membros da equipe na preparação das tarefas e no dia da gincana.

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